(71) 9937-8335
Atendimento 24 horas
Clínica de Recuperação na Bahia

Quando Internar? Entenda o Momento Certo de Buscar Ajuda para a Dependência Química

22/04/2025

Quando Internar? Entenda o Momento Certo de Buscar Ajuda para a Dependência Química

Quando Internar? Entenda o Momento Certo de Buscar Ajuda para a Dependência Química

Tomar a decisão de internar uma pessoa que enfrenta a dependência química é, sem dúvida, uma das atitudes mais difíceis para qualquer família. Muitas vezes, o amor, a culpa e a esperança de mudança dificultam essa escolha. Porém, existem momentos em que a internação se torna não apenas necessária, mas vital.

Neste artigo, vamos explorar os sinais mais evidentes de que a internação — voluntária ou involuntária — pode ser o caminho mais seguro e eficaz para quem perdeu o controle sobre o uso de substâncias.


1. Perda de controle e recaídas constantes

A dependência química é uma doença progressiva, e um dos primeiros sinais de agravamento é a perda de controle sobre o uso da substância. Quando o indivíduo promete parar, mas não consegue cumprir; quando recaídas se tornam frequentes e cada vez mais perigosas, é sinal de que ele não está conseguindo sair dessa sozinho.


2. Agressividade e riscos à integridade física

Outro indicativo crítico é o comportamento agressivo. Seja contra si mesmo ou contra outras pessoas, o uso de drogas pode levar a quadros de violência física e verbal, paranoias, surtos psicóticos e até tentativas de suicídio. Nessas situações, a segurança do paciente e das pessoas ao redor está em risco.


“Internar não é abandonar. Internar é um ato de amor responsável, especialmente quando a vida está em perigo e o sofrimento já ultrapassou todos os limites.”


3. Desligamento da realidade e negligência total

Quando o dependente químico já não se importa com sua higiene, alimentação, compromissos e sequer reconhece a gravidade da própria condição, a doença atingiu um ponto em que ele já não possui autonomia para buscar ajuda sozinho. É aí que a internação involuntária se torna uma medida protetiva.


4. Internação como ambiente de reestruturação

Ao contrário do que muitos pensam, a internação não é um castigo. Ela é uma oportunidade de reconstrução. Um local protegido, com rotinas terapêuticas, atividades ocupacionais, suporte médico e psicológico. A internação oferece um espaço de pausa, cuidado e realinhamento para que o paciente possa reencontrar seu equilíbrio físico, mental e espiritual.


5. Tipos de internação

  • Voluntária: o paciente aceita espontaneamente ser internado.

  • Involuntária: feita com autorização da família, quando o paciente não aceita, mas está em risco.

  • Compulsória: determinada pela Justiça.

Em todos os casos, é fundamental que a internação aconteça em uma comunidade terapêutica com equipe especializada, estrutura adequada e abordagem humanizada, como a Caminhar Comunidade Terapêutica.


Conclusão

A decisão de internar alguém querido não é fácil, mas em muitos casos, é a única forma de garantir que ele receba a ajuda necessária antes que seja tarde. Não espere o fundo do poço — ele pode ser mais profundo do que se imagina. Buscar ajuda é um ato de amor, coragem e responsabilidade.

WhatsApp
Este site usa cookies do Google para fornecer serviços e analisar tráfego.Saiba mais.